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quarta-feira, 29 de junho de 2016

APAGAR A LUZ ANTES DE DORMIR

Até à vista.
Foi assim a despedida com a convicção possível que a mentira comum entranhava.
É certo que marcamos um encontro nunca subordinado à disponibilidade que sacudíamos um do outro.
Escrevo no caderno as palavras que não quero esquecer e espero que a memória não fique invejosa e assuma com não desconfiança esta mania.
Libertar as janelas para que o dançarino da terna noite não seja mais a sombra que pesa no meu ombro e ter um tempo para a tornar real.
É segredo a verdade das coisas certas e erradas que desbotam flores que gentilmente congelam corações aborrecidos feitos da minha própria matéria.
Não temos de pagar a nostalgia ou brincar sozinhos no escuro naquele momento que pensamos poderá ser diferente.
Não esqueço nunca de apagar a luz antes de dormir.

,2016,06aNTÓNIODEmIRANDA


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