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terça-feira, 31 de março de 2015

LISBOA BLUES (12) ÚLTIMO POEMA PARA O MEU AVÔ

Deitado na cama
                          Teso
                                Como De Costume

É
A
Primeira Vez
Que
Penso Em
Você.

Nos
     5 Paus
               Que Me Deu
               Em 24 Anos
Que nos
Conhecemos.

O
Resto...
Não Digo
Pois É Tal
A Importância
Que Só
Nós
O Compreenderíamos.

Fev,17,80_aNTÓNIODEmIRANDA

domingo, 29 de março de 2015

I GOT THE BLUES ON MY MIND ! Até logo...

A GRANDE VERDADE :

Grau a grau, enche o termómetro o papo.

LISBOA BLUES (15) ONDULANTE

Ondulante
No néon perturbante
Da avenida de roma
E o olhar matreiro
Não sei se de puta
Ou paneleiro
Como um anúncio digital
Que constantemente
Convidava :
Não prove ...
Coma .
E o cigarro
Colado aos lábios
Ejaculando o fumo perturbado
Que amestravas com gestos sábios
E as ancas a abanar
O peito a espreitar
Mais um espelho pr`a mirar
A carteira a pedir
& como sempre
Há sempre um parvo.
Ondulante no néon perturbante
No passeio d`avenida
Já sei de cor
O preço de fazer amor
Contigo já cantei
Essa cantiga.
Nem mesmo
O teu olhar com malícia
Com promessa de carícia
faz - me hesitar
Hoje não , tou com pressa
Amanhã não , que não posso
Talvez nunca hei - de voltar.
Ondulante
Perturbante
Num néon hesitante
Talvez te visse num instante
Numa qualquer avenida ...

86ago._aNTÓNIODEmIRANDA

Um GRANDE SENHOR!


"NUNCA ESQUEÇAM ESTE HOMEM, POIS ELE UM DIA QUANDO 
DESAPARECER DA FACE DA TERRA VAI SER LEMBRADO COMO 
UM ICONE DO BAIXO MONDEGO E UM HOMEM QUE AJUDOU
 MUITO OS POBRES....
ENGº VALDEMAR CALDEIRA, PROFESSOR UNIVERSITÁRIO 
REFORMADO, VIVE COMO UM MENDIGO E TUDO O QUE GANHA
 DÁ AOS POBRES ASSIM COMO A FORTUNA QUE HERDOU DO PAI
 (IMENSOS HECTARES DE TERRENOS DO BAIXO MONDEGO).
 PARA QUEM NÃO SABE TEM DADO EXPLICAÇÕES DE 
MATEMÁTICA NA SUA HUMILDE CASA SEM RECEBER UM 
TOSTÃO."

quinta-feira, 26 de março de 2015

LISBOA BLUES (1)

Perco - me
Nestes passos em volta
Neste perfume de fumo...
Ou nas ruas que piso
Propositadamente com a intenção de te
violar .
Meto - me dentro de ti
Sem o medo
De me inundares
Com este banho de multidão
Cumprimento as tuas putas
Observo as tuas gaiolas
E mijo no teu rio
Beijo - te na boca
E fico sempre com a certeza
Que já não te consigo possuir.
O teu odor
Persegue - me até ao manicómio
Em que te transformaram.



85fev._aNTÓNIODEmIRANDA

Boko Haram matou mais de 1000 civis desde início do ano, diz HRW

Boko Haram matou mais de 1000 civis desde início do ano, diz HRW
ACTO DE CONTRIÇÃO
Não há je suis
Não há charlies na Nigéria.
A justiça nunca prestará...
Enquanto for socialmente
Uma multinacional conveniente à hipocrisia.


aNTÓNIODEmIRANDA

Coisas da vida...

ESTÁ A CHEGAR O TEMPO

Quando tenho pressa
Na minha corrida
Porque comprei todas as orações...
A um dealer chamado jesus,
O que importa
O que sou ?
Ainda nada aconteceu
Ainda ninguém provou o meu sangue
Estou aberto a todos os convites
Apto só para propostas indecentes.
.. Está a chegar o tempo
Dos pássaros vermelhos
Voarem sobre os meus ombros
E comerem doses amenas
Da solidão disponível.



Out2013_02_aNTÓNIODEmIRANDA

GIGI

Gigi
Foi a minha
Primeira namorada....
Vivia numa casa
Detrás da cadeia
Que tinha um letreiro :

GATINHA
MANSA:
VENDE-SE!
Ela
Ria-se
&
Vinha-se
Quando
Eu
Lhe dizia
Ao ouvido:
ARRANHAS
MELHOR
QUE
A
TUA
MÃE.


Jul,2,79_aNTÓNIODEmIRANDA

LENTA_MENTE

Lentamente
escoa-se
a esperança...
num passador
chamado tempo

Tempera-se
a urgência
( com muita
muita paciência )
com sangue
raiva
e suor.
Ferve-se
brandamente
a vontade
juntando-se
pouco a pouco
lágrimas de desespero.
Acompanha-se
com melodias de paixão
e serve-se de preferência
com o sorriso habitual
da usual conveniência.


aNTÓNIODEmIRANDA

Mas quem sera? mas quem sera? mas quem sera? O pai da criança, eu sei la, sei la..eu sei la, sei la


Encontro Feliz ! De repente ouvimos chamar : pai ! pai ! Não ousamos acreditar, mas as evidências estavam á nossa frente. Alberto o meu, Lopes o do Tomás. Ironia do destino : tínhamos estado a ouvir "mas quem será o pai da criança, eu sei lá, eu sei lá sei lá". Sei que vão perguntar, não sabia que...... Eu e o Tomás, também não.

CINEMA NOVO BRASILEIRO

“O Cinema Novo. No início da década de 60, um grupo de jovens cineastas começa a realizar uma série de filmes imbuídos de forte temática social. Entre eles está Gláuber Rocha, cineasta baiano e símbolo do Cinema Novo. Diretor de filmes como “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964) e “O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro” (1968), Rocha torna-se uma figura conhecida no meio cultural brasileiro, redigindo manifestos e artigos na imprensa, rejeitand...o o cinema popular das chanchadas e defendendo uma arte revolucionária que promovesse verdadeira transformação social e política. Inspirados por Nelson Pereira dos Santos (que, já em 1955, dirigira “Rio, 40 Graus” sob influência do movimento neo-realista, e que realizaria o clássico “Vidas Secas” em 1964) e pela Nouvelle Vague francesa, diretores como Cacá Diegues, Joaquim Pedro de Andrade e Ruy Guerra participam dos mais prestigiados festivais de cinema do mundo, ganhando notoriedade e admiração”.
 
Nb: texto retirado da página do Departamento Cultural do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.







quarta-feira, 25 de março de 2015

H.H.

Que lágrimas poderei chorar?

Nunca me basta dizer:

Gostava que estivesses aqui.

Não tenho heróis,

Mas sei, que só os poetas

Podem pintar as estrelas mais bonitas.





2015.03.24aNTÓNIODEmIRANDA

MAGNUM

Não sei quanto tempo durará esta disponibilidade.
Não poderei nunca
falar da proporção da minha vontade, ...
até porque facilmente esqueço
aquilo que verdadeiramente não me interessa.
Há dias em que a morte não é assim tão importante.
Em caso de dúvida, não hesite!
Tenho a magnum no congelador.




aNTÓNIODEmIRANDA

domingo, 22 de março de 2015

CRAWLING QUEEN SNAKE : BAR DA VELHA SENHORA_FLAMENCO !

Parou o tempo
Acabou a hora
Nem sequer salvamos a alma
Tenho o copo cheio de música
É nele que bebo o teu corpo

CRAWLING QUEEN SNAKE
O teu bailado de serpente
Põe-me indecente
Sexo quente
Porque sou eu inocente
Se só quero perder-me nesta buleria.
Ai ai ai ai
Agora sou o que queria,
Pensar que um dia
Nos atrevemos a ousar
Que o mundo só poderia
Ser nosso.
Ai que tonteria !
O nosso amor
Era como a água de um rio
Que não se pode beijar.
Pensar que um dia
Tu querias ser só minha
Mas eu não acreditei nesse sonho.
Que ousadia !
O que será já foi :
Não era tão forte esse sentimento.
Quando chega
A manhã triste
Onde mais valia não sonhar,
Ricardo no seu trompete
Faz-me esquecer  de acordar.
Manhã triste e sempre sózinha
Janela aberta onde entra a brisa
Trazida pela guitarra do Paulo.
E a voz do Diego
Corta-me como se fosse lágrima
Mas não me magoa
Mas não me faz chorar.

CRAWLING QUEEN SNAKE
Serpente emplumada:
Agora tenho a alma arrumada
Agora tenho todo o tempo para amar.



BAR DA VELHA SENHORA_FLAMENCO !
( Com 1 abraço para : Diego el Gavi,  Paulo Croft, Ricardo Pinto, 
Pakito Silva e  Sofia Abraços )


2013set24
(talvez já passe da meia noite)

Obrigado Grandes Músicos !

aNTÓNIODEmIRANDA

AS TIME GOES BY

Nada sei
Não entendo
Essa coisa do tempo
Tenho tantos relógios
Fora do pensamento
Que nem cabem no momento
E duvido
Que algum, alguma vez me indique
A hora certa
Dou corda a uns
A outros não me lembro de mudar a pilha.
Os dias
Às vezes têm horas a mais.
Também é verdade
Que eu e os minutos
Temos segundos diferentes.

aNTÓNIODEmIRANDA

BOUQUET

Só te posso prometer
Gemidos húmidos
Manhãs cansadas
Lençóis manchados
Pelo nosso calor.
A flor
Mais bonita
O sorriso habitual
&
Aquele brilho no olhar.
Perco-me
Ao achar-te
Agarrado a um bouquet
Onde caberão todos os beijos
Que num dia qualquer
Serão possíveis.

I WILL LOVE YOU, IF I CAN

I WILL KILL YOU, IF I MUST.


aNTÓNIODEmIRANDA

O AMOR DO POETA

Talvez um dia
Te fale de amor
Embora com os lábios secos
Mostrando a ausência dos teus beijos
Talvez um dia
Te escreva um poema
Em forma de dor
Mas com o sabor
Dos meus desejos.
Hoje
Falo - te
Da esperança
Com as palavras possíveis

Dos poetas mentirosos.



aNTÓNIODEmIRANDA

INFINITA TRISTEZA

É muito tarde para arrastar o passado.               Não pedi muito                             Nem mesmo aquilo que precisava.     Não me deste o que tinhas                  Fiquei com o resto do nada.                                                Talvez te tivesse desapontado. Estivemos próximos mas não somos o mesmo.      Talvez um dia a noite não me apanhe surpreendido.                            Já não resta o amor nas nossas almas            Mesmo que não ficássemos satisfeitos não Poderemos dizer que não tentamos.            Será o tempo do adeus?             Os nossos sonhos Ficaram tão juntos e esfumaram-se em manuais de angústia.                             Agora segredas-me ao ouvido beijos ainda doces      Mas continua nos meus olhos a infinita tristeza.        Poderá todo o meu perdão comprar toda a tua boa Vontade.            Veste a cama de cambraia E cheiros de hortelã     De certo estarei morto na Manhã.       É uma hipótese prevista.                      Senta-te longe. Não quero que observes o Vermelho dos lençóis                                    Porque a morte não tem cara e dança sons de Silêncio na minha cabeça num lento escoar do Tempo.                           Dói-me o que me resta da Vida!          Sem lugar.       Sem saída.    Infinita tristeza cantada Numa canção           Porque o amor desta vez Foi em vão.         Talvez um dia o Delírio não me apanhe surpreendido.                       Talvez o transito não atrapalhe a minha pressa.

Talvez alguém distraído não responda ao meu adeus. Talvez um dia tudo não passe duma promessa     


aNTÓNIODEmIRANDA                                                    

DEIXA-ME VIR …

Deixa-me vir
Esta foda é minha e tua
Falamos daquilo que nos dá prazer
Somos sol e lua
Aceitaste o convite
Sem medo de te dar
E neste tempo só a ti eu vou querer

Deixa-me vir
Tu sabes como lambes bem
E já conheces os cambiantes do meu sabor
Esta noite és a minha conquista
Ama-me sem fim à vista
Molha-me com o nosso suor

Pois é, pois é…
Já sabemos o que fazer
Sempre que nos encontrarmos:
Inventar o prazer

Foder até nos cansarmos.


ANTÓNIODEmIRANDA

SEDUÇÃO

O sorriso de uma veia
Todos os teus pesadelos
São a realidade que afastas
Qualquer dor é o teu sentido
E mostra-te o caminho que não sabes percorrer.
Todos os dias
Deviam ser de sedução
Todas as noites têm de ter amante
E a intenção do amor uma prioridade constante
Às vezes sentes-te confortável
Talvez sejas uma lágrima
Que escorre dos olhos do deus por ti inventado
Todos os momentos deviam ser inevitáveis
Todos os beijos oferecidos
E o prazer que sempre recusas, fatal.
Todas as teorias são banalidades
Todo o desejo devia ser legalizado
Todo o convite não recusado
Todo o comportamento não normalizado

Todos os destinos não comprometidos.

aNTÓNIODEmIRANDA

SE OS TEUS OLHOS TE VENDESSEM


Eras tão bonita
E já te não quero
It`s all over now
I`m in the blue
You must know, my rainbow
Is not for you
Eras tão bonita
E já te não quero
Procurarei ser digno
Embora saiba que esses delírios
Te perderão num caminho sem volta
Não és a maré que o meu oceano abraça
Nem a paixão que poderá remar o meu barco
Não há culpas nem desculpas
Já nada existe para além disso
Não sou rio onde possas navegar
Nem tu a bela barca que me surpreendia o acordar
Fomos um fracasso total
O que te dei
O que me deste
Não passou de uma mentira banal
Mentiras hesitações contradições insinuações
Déja vu não assumido
Ninguém pega em ti ao colo
Embora te ofereças como um produto num supermercado
Hoje sinto-me doente
Mas há alguém que verdadeiramente o está
A necessidade não explica tudo
E a solidão merece mais respeito.
Se os teus olhos te vendessem
Eras tão bonita
E já te não quero
Como poderei ser teu amigo ?
Sozinho é sempre diferente de solitário.
Estupidez é a asneira repetida  (lembras-te ?)
Escutamos as mesmas músicas
Mas não ouvimos as mesmas canções

Dark clouds rollin`
I`m in trouble with myself ...
(eu já sabia)
Se os teus olhos te vendessem
Eras tão bonita
E já te não quero
It`s all over now
Baby i`m in the blue
You must know, my rainbow
Is not for you
Eras tão bonita
E já te não quero
Definitivamente nem o meu yô-yô já sou
Assim como a amplitude das palavras
Nunca me assustou.
Jogo sempre o jogo que me propõem
Sempre até á última veia
Corto-me quando é preciso
Vou até ao fim
Do fim possível
Não tenho pena de mim
Olho-me
Revejo-me
Acalmo-me
E só vomito o estritamente necessário
Não sou vencido nem vencedor
Não me divido quando estou
Quero tudo e o tudo eu dou
Sem troca
Sem contrato
Com paixão
Com loucura até ao fim
Até ao fim
Desta vez não conseguimos ir
Embora eu saiba que nunca é fácil
Desta vez ficou a tentativa inútil
Dum sonho mal acordado
Poemas clandestinos
Traduzindo o meu optimismo descarado
Palavras de circunstância
Desta vez o amor passou ao lado
E derramamos esperma
Para celebrar a sua ausência
It`s all over now
I`m in the blue
Não te preocupes :
Este arco-iris é só meu
Eras tão bonita
E já não me gustas baby
Embora penses o contrário
Eu não sou um estruturado
Não gosto de guerras perdidas
De intenções mal paridas
Do esquema planificado
Nem da estratégia da segurança social
Gosto dos olhos nos olhos
Das palavras fodidas
Que te cansam e dizes fazem-te mal
Agarro o desafio sempre de forma consciente
Aceito o problema porque procuro a solução
O que assumo depende sempre de mim
Envolvo-me até á medula
Mas não ponho o pescoço no cepo
Sou ainda mais difícil assim
Não vou tirar nada
Daquilo que dizes te dei
Guardo sempre as memórias
Não revejo fotografias
Não colecciono recordações

NÃO CELEBRO OS SOBREVIVENTES DO SEU PRÓPRIO FALHANÇO

Se os teus olhos te vendessem
Eras tão bonita
E já te não quero
Dark clouds rollin`
I`m  in trouble no more
You know  you can`t find me baby
Please knock on another door


Já não me gustas baby


aNTÓNIODEmIRANDA

SOLIDÃO REVISITADA

Só te resta o teclado & o monitor
E alguém estranho diz-se igual a ti
É a solidão revisitada
Sem alma nem cor
É a lágrima queimada
Numa vela apagada
Que nunca soube os cambiantes do amor
É a mentira forjada
Que tu falas na noite acordada
Quando custa mais a dor
O outro lado faz-te sentir importante
Logo pensas que não és a única
Adias o problema
Para o amanhã que julgas distante
E jogas os desejos envergonhados
Fabricas outro dilema
Agora a felicidade está garantida
Se és loura  também podes ser morena
Envias a fotografia fora de prazo
E o manual de instruções para seres fodida
Agora tens mais um caso
Afinal tinhas razão
Como é bom ser apetecida
Estás a começar a ter sorte
Hoje adiaste a morte
Só te resta o teclado & o monitor
E alguém estranho diz-se igual a ti
É a solidão revisitada

Contínua ausência de amor.


aNTÓNIODEmIRANDA

P.


P.


Adeus amor
Já não posso sofrer por ti
Só tive aquele tempo
Não me deste o momento
Para aquilo que te prometi.
Do resto fica o desejo
O adiado beijo
A ideia em flor
E a triste intenção
Que o medo matou.
Ai meu amor
O que eu faria por ti
Se me tivesses dado o tempo
Ou apenas o momento
Para o sonho que não vivi.
Ai meu amor
O que eu não fiz por ti
Mas não tive o momento
Nem sequer o tempo
Na vida que morri.

Eu sei
Que não me deste o momento
Ficará o lamento :

Tu sabes que não te menti.


aNTÓNIODEmIRANDA

DEPOIS


DEPOIS



Depois fica o vento
Que quando sopra me trás os teus beijos
Fica o sabor do momento
Feito chuva de desejos
Resta o nada que me afoga
E as lágrimas que choram
Não sei porque sentimento
Depois fica o tempo
Que nada sabe de mim
Depois fico assim
Feito espuma sem dias
Sem o fogo que tu acendias
Depois perco a alma no teu olhar de ternura
E sei que não foi loucura
Embora me reste a dor
Vou dar todo o meu desespero
Não negarei nunca o amor
Mesmo aquele que não foi suficiente
Mesmo a paixão vivida sem tempero
Agora abraço os lençóis dum corpo ausente.



Depois eu sei que tudo entre nós foi diferente

aNTÓNIODEmIRANDA