Pesquisar neste blogue

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

DESPEJO ABRAÇOS NA LUA DOS SEUS OLHOS

São 4 da manhã.
Digo um até logo aos livros.
Está na hora de acalmar 
um passado ansioso,
o futuro da esperança duvidosa,
e ,
diluir gentilmente
a subtileza
no copo da tristeza
cansada de mentir
opções requentadas.
Está na hora de me esconder
no tapete dos voos sem fronteiras,
e aconchegar-me nos lençóis que
me contam histórias dos amigos 
que partiram, e
que continuam a deixar prendas
nos meus cabelos cinzentos.
Despejo abraços 
na lua dos seus olhos, 
só porque o que nos aproxima, 
ainda dorme no relento 
da torre da amizade.

2019ago_aNTÓNIODEmIRANDA

terça-feira, 27 de agosto de 2019

The Doors - Light My Fire (Live At The Isle Of Wight Festival 1970)

Riders on the Storm - The Doors HD

Jimi Hendrix - Hey Joe ( the best version )

Bob Brozman & Djeli Mousa Diawara - Maloyan Devil

Desert Blues Women's performance

Chuck Berry With Bruce Springsteen & The E Street Band - Johnny B. Goode

Canned Heat - Clarence Gatemouth Brown - Live at Montreux

Van Morrison & John Lee Hooker - Serves Me Right To Suffer ��

Bob Dylan || Hurricane (Subtitulado)

Tinariwen & Red Hot Chili Peppers - "Cler Achel"

tinariwen and santana

Ali Farka Touré & Toumani Diabaté - In the heart of the moon

Desert Blues - Félenko Féfé

The Doors - Road House Blues (Live At The Isle Of Wight Festival 1970)

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Woodstock 1969 - Canned Heat - On the Road Again part 1

Woodstock 1969 Canned Heat Woodstock Boogie-Part 1 HD

The Rolling Stones - Miss You - Live 1997

Keith Richards and Friends - Wild Horses, live 2004

Bombino - Mahegagh (What Shall I Do)

Desert Blues Musikprojekt aus Mali Teil 1

Ganges Delta Blues - Vishwa Mohan Bhatt, Ram Kumar Mishra and Jeff Lang

Ry Cooder

KIKO


KIKO`S BLUES_2016/04/10_06,00h

Escrevo com a tinta das lágrimas a nossa despedida. E isto é lixado pá! Eu que de mim tanto já foi tirado, estiro num oásis magoado memórias que nunca me deixarão. Não sou tão forte assim.
Só procuro instantes que acalmem cheiros que perfumam a minha pele. A tristeza nunca será a minha companheira até porque tu mereces isso.
Tenho o teu focinho sempre guardado na minha carteira e isto é definitivamente a importância 
mais importante. O abanar da tua cauda continua a indicar o caminho que levo. Meu amigo,
Escrevo com a tinta das lágrimas e tu sabes que eu não choro sem sentido.
(Não digas isto à Ana. Custa-me muito vê-la chorar),
O Benfica ganhou e eu sei que os senhores Eusébio e Mário Coluna, estão à tua espera para marcares aquele penalty especial. Irão beijar a tua entrada naquela nuvem onde só alguns têm lugar.
Kiko, tu nunca foste um suplente! Estou um farrapo.
Gosto sempre de ti.
Kiko,
A vida às vezes é uma merda.
Quanto mais tempo nos dá
Mais abandonados ficámos.
,2016,04aNTÓNIODEmIRANDA




quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Johnny Cash - Hurt





Hurt
Johnny Cash
I hurt myself today
To see if I still feel
I focus on the pain
The only thing that's real
The needle tears a hole
The old familiar sting
Try to kill it all away
But I remember everything
What have I become
My sweetest friend
Everyone I know
Goes away in the end
And you could have it all
My empire of dirt
I will let you down
I will make you hurt
I wear this crown of thorns
Upon my liars chair
Full of broken thoughts
I cannot repair
Beneath the stains of time
The feelings disappear
You are someone else
I am still right here
What have

Johnny Cash - "One"





One
U2
Is it getting better
Or do you feel the same?
Will it make it easier on you now?
You got someone to blame
You say one love, one life (One life)
It's one need in the night
One love (one love), get to share it
Leaves you darling, if you don't care for it
Did I disappoint you?
Or leave a bad taste in your mouth?
You act like you never had love
And you want me to go without
Well it's too late, tonight
To drag the past out into the light
We're one, but we're not the same
We get to carry each other
Carry each other
One, one
One, one
One, one
One, one
Have you come here for forgiveness?
Have you come to raise the dead?
Have you come here to play Jesus?
To the lepers in your head
Well, did I ask too much, more than a lot?
You gave me nothing, now it's all I got
We're one,

A caminho de Barcelos

A imagem pode conter: Tomás Miranda Luthier e António de Miranda, riscas, óculos de sol, ar livre e closeup

Lijó (Barcelos)

A imagem pode conter: 3 pessoas, incluindo António de Miranda e Tomás Miranda Luthier, pessoas a sorrir, pessoas sentadas e interiores
Com Tomás, Serafim e Zeza

Directamente de Lijó, chez Simões. Bom apetite e pouca fome. Mas, isto é mesmo bom!

A imagem pode conter: comida

A imagem pode conter: Sofia Simoes e Serafin Simoes, pessoas a sorrir, pessoas em pé, mesa e comida
Os meus tios :Sofia E Serafim

O gato de Lijó (Barcelos)

Nenhuma descrição de foto disponível.

Assassino!

https://www.facebook.com/migueldasilva.guimaraes/videos/2856543057750347/




terça-feira, 6 de agosto de 2019

UM PUNHAL LAVADO NUM VALE DE LÁGRIMAS


Tocam na minha memória 
sons de muitas ausências. 
Caras que perfumam este vício 
absorvido em tragos amargos, 
amarelecidos em cascos de solidão. 
Nunca é fácil arquivar partidas sem a desejada chegada, mesmo que o faça só para disfarçar a infinita tristeza. 
Difícil é enforcar esta dor, continuar a tentar agarrar um abraço, um simples aperto de mão, mesmo uma frase com palavras que ingenuamente penso nunca irei esquecer. 
A memória, logo que me apanha distraído, oferece-me um punhal lavado num vale de lágrimas que encharca todas as recordações. 
Dá-me um deitar combalido, um vazio para juntar ao resto, que nunca quero que aconteça. 
O meu olhar curvado, coitado, mostra-me um alibi cansado de ser mentiroso. 






,2019abr_aNTÓNIODEmIRANDA

TENHO SAUDADES DE SER FELIZ

Por vezes,

escrevo

lágrimas.




2019ago_aNTÓNIODEmIRANDA

SEX GOURMET

Prazeres cautelosos,

são sempre manhosos.

Consolo que magoa,

é brincadeira tola.




2019ago_aNTÓNIODEmIRANDA

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

O SEU ÚLTIMO POEMA

Não é a ferida que me arde
Nem o golpe que me consome.
A memória
É uma lâmina com um tricotar absurdo
Que tudo absorve.
Ronrona um poema não audível
Que atinge a raiz da alma
Que nos abandona.
Deixa um sabor sempre estranho
E um badalar sinuoso
Por onde ecoam as horas.
Um gato atravessa a estrada.
Miar namoradeiro
E dança na sua noite
Olhares em câmara lenta
Para mais tarde serem filmados.
Naquele sítio,
Onde as estrelas perderam a lua
Escondem-se nos ramos do céu
Nuvens da sabedoria
Nunca escrita nos livros.
Pássaros vadios
Aguardam pacientemente
A leitura do poeta.
Sempre atrasado.
É assim que ele acontece.
Chora na alma
O seu último poema.



2017,jul_aNTÓNIODEmIRANDA

Da PAULA MONTEZ.