Terra sagrada.
Morri quando te assassinaram.
Já não me abriga o consolo da sombra das tuas árvores.
Já não vejo os cachos que te embelezavam.
Nem sequer os regos com que te desenhei, que eram rugas que te deixavam feliz.
Nem sequer o cheiro das macieiras amigas, nem o olhar do cão que tomava conta de nós.
E a navalha que cortava a maçã da desjejua, tem no fio, gotas de sangue.
Sabes, sempre pensei que partiria antes de ti.
,2017out_aNTÓNIODEmIRANDA
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