Já nos conhecemos?
Tenho sempre a ideia que bebemos do mesmo branco, ou então sorri para aquela palavra do poema, onde estavas escrito.
Sentados à mesa com o tampo do velho mármore lascado, tivemos longas gargalhadas, como se os poetas pudessem estar sempre felizes.
Naquele tempo a poesia deixava de ser um cristo crucificado e as folhas que não escrevemos, serão porventura grandes abraços.
Penso que falámos.
Mas guardo na cabeça essas conversas.
Até porque algum bisbilhoteiro poderá pensar que as entendeu.
,2017out_aNTÓNIODEmIRANDA
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