No último degrau do sonho que deixaste,
doí-me demasiado o não poder ouvir-te,
e o meu coração é um copo de vinho
que nunca molhou o teu penteado.
O mundo sempre aborrecido,
desprezou o teu olhar de sereia atrevida,
navegando o tempo que não te quis merecer.
As boas estrelas voltam ao sonho,
acompanhadas de um sax que grita ajoelhado,
o tímido amor de só te quer beijar.
No teu céu, estará à tua espera
um cálice sempre cheio de saudade.
Aqui,
vou rasgando aqueles aplausos
que tanto te enganaram.
2017set_aNTÓNIODEmIRANDA
Sem comentários:
Enviar um comentário