Gostava de te escrever rosas.
Mas quem sou eu,
a quem todos os espinhos
rasgam as letras do teu nome?
Preciso de um avental com luvas amigas,
e sobretudo de um vaso
para regar a tua sombra.
E uma foice amigável
para não magoar a vontade
com que te quero.
E uma tarefa,
cumprida não como promessa,
só para enlatar o azeite
que algumas vezes nos temperou.
Sou o que sou!
O que quer dizer,
que sem ti,
continuo a ser
o
nada.
Gostava que estivesses aqui,
e que o dia que agora tão mal me trata
não tivesse que acontecer.
,2017out_aNTÓNIODEmIRANDA
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