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terça-feira, 17 de outubro de 2017

JÁ NADA ESPREITA NESTE MATAR QUE TANTO NOS ASSASSINOU

Não sei por que cada vez que me esperas, estás sempre no outro lado. Assim nunca poderei entregar as flores colhidas nas radiografias que compus para ti. E o descalço do teu caminhar, faz de mim uma demora cada vez mais cansada. Quisera o amor, que não sabemos como é, que tu chegasses leve como o sorriso que tatuaste no meu olhar.
Sabes, a vida vai morta, acompanhada pelo sino que grava na minha pele, o som de te ter perdido.
Já nada espreita neste matar que tanto nos assassinou.
,2017out_aNTÓNIODEmIRANDA

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