Pôr-te nas minhas veias,
velha putéfia atrevida,
que ao longo desta vida,
tanto me vendeste.
Não passas de um baile moribundo,
dançado com as letras
onde me mataste.
Não há dúvidas em certas certezas,
e as minhas lágrimas
nem sempre adormecem
debaixo da almofada.
Nesta mesa de bilhar,
açoito bolas de cristal
sem futuro nenhum.
O jornal de hoje
irá embrulhar
as suas previsões.
,2017out_aNTÓNIODEmIRANDA
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