Enjoava o sonho com tabefes amistosos
num torpor de pijama a roncar numa
almofada confidente.
Ressonava a vontade num breve cálice de porto
como se o acordar das
manhãs que não queria vestir, fossem só palavras mesmo mentidas no encontro daquela
cor que sempre lhe faltava naquela sina de sabor ausente.
Apertava os pulsos na costumeira oração e no banho turco beijava a toalha
com toda a esperança.
Deitada, adormecia a nudez beijando o sabor da sua sombra.
Nada disto foi escrito na sua autópsia.
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