Perco a lua no meio deste húmido cinzento, que a esconde.
Ainda não encontrei o livro das respostas capazes.
A dúvida é sempre uma razão por mim não aceite, e o casaco que me oferece,
continua a arrefecer a hipótese
que julgo caminhar.
O nada,
é agora,
a companhia das horas
do tempo que me persegue.
Sinto-me neste vazio constante,
que aproxima o fim daquilo que não conheço.
Mantenho esta secreta ideia,
que espalho em coreografias de circunstância, encenadas nos cemitérios das árvores brancas.
E, assim me trilho neste desenfreado sossego, usado ao longo dos anos.
2018Mar_aNTÓNIODEmIRANDA
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