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sábado, 24 de março de 2018

MAS O TRÂNSITO NÃO DEU POR ISSO...

Pintou aquele sorriso como se fosse o único.
Tocou na guitarra como se fosse mulher.
Beijou a sombra como se fosse a última vez.
Olhou para si como se fosse o último.
Chorou como se fosse o habitual.
Levantou-se num golpe,
e
limpou as lágrimas do seu sangue.
Morreu na contramão,
mas,
o trânsito não deu por ela.





2018Mar_aNTÓNIODEmIRANDA

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