Estou velho neste vento usado, que sopra na minha vida, moinhos cada vez mais quietos.
Observo os quadros pendurados na minha memória, e revejo a sua viagem, para um lugar que cada vez menos me pertence.
A vida, por vezes é uma conta com números errados, e oferece uma soma com uma enganadora prova quadrada.
O mais simples é uma hipótese abstracta, e o seu significado, uma tela sem título.
Não quero queixar-me!
Não considero sugestões absurdas!
Corro sempre na pressa contrária.
Dizem-me que terei de mudar o sentido da vida.
Ainda ninguém se preocupou com a opção que teimosamente mantenho.
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