Esperançador de almas sem cura,
velho amigo, animador da minha caneta,
terno confidente das horas tardias, confitámos neste teimoso caderno,
os teus conselhos, que sempre pronto,
gosto de beber.
Adónis mal compreendido,
na azáfama da filosofia sem nexo,
beijo-te num enlaço sem fim,
naquela esperança que nos conforta.
Tu e eu, num aperto de mãos nunca vazias, neste trago de cumplicidade com nadas que nos compõem, sempre mais importantes do que a imbecilidade que nos querem impor.
Coisas nossas, viajantes usados com a recusa de não envelhecermos em cascos de merda.
Saúdo-te alegremente,
nesta alegria imensa,
enquanto meto na boca
as lágrimas da tua amizade.
Sangue de cristo!
& assim rezo, de boa fé,
a oração que me ensinaste:
abençoado quem o matou!
Jack Daniel`s.
Demasiado fiéis para desistir!
Nunca caminhamos sozinhos.
2018Mar_aNTÓNIODEmIRANDA
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