Nem todo o amor é uma causa perdida, e dizem que há sempre um pronto-socorro para lhe acudir.
Claro que não é assim, mas também ninguém leva a mal.
Não se voa com a asa ferida, assim como os sapatos assentes no chão, não sacodem a poeira das ausências.
É morosa esta espera de te querer.
O tempo está preso num atilho, e sente-se a aflição das horas vadias, que dele querem sair.
Há um ponto de fuga pintado desdenhosamente pelas luvas de um guardião, feitas com as peles que assassinaram.
Não sou tu!
E tu não me tens já no olhar.
Sorrimos neste abraço desabrigado, espalhando cinzas para regar as memórias que nos mentiram.
Porque as feridas ainda ardem.
Claro que não é assim, mas também ninguém leva a mal.
Não se voa com a asa ferida, assim como os sapatos assentes no chão, não sacodem a poeira das ausências.
É morosa esta espera de te querer.
O tempo está preso num atilho, e sente-se a aflição das horas vadias, que dele querem sair.
Há um ponto de fuga pintado desdenhosamente pelas luvas de um guardião, feitas com as peles que assassinaram.
Não sou tu!
E tu não me tens já no olhar.
Sorrimos neste abraço desabrigado, espalhando cinzas para regar as memórias que nos mentiram.
Porque as feridas ainda ardem.
2017set_aNTÓNIODEmIRANDA
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