Ela costumava dizer que não há amor como aquele que não se lembra. Mas o guarda dos sonhos mais húmidos, teimosamente rondava a sua combinação. Na euforia mais atrevida, descia as alças, baixava as calças e na curva mais escondida, desafiava o engenho dos 5 contra 1. Arfava devagar, baixava o som, da voz mudava o tom, e subia o monte em ponto morto, mentindo o amanhã com um sexo diferente. Acordava à pressa. Não queria falhar a promessa. Deus o tenha em bom lugar. É assim que espirram, quando vem à baila a sua lembrança.
Cada um sabe de si.
& só os estúpidos continuam a acreditar que Alguém sabe de todos.
2017set_aNTÓNIODEmIRANDA
Vila Chã
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