Isto dantes era diferente.
Mas porque ficámos assim?
Triste deitar, igual no acordar, nunca diferente até o sol fugir. Terra que amámos e que tanto nos bate. Geada que nos queima os dedos, ao domingo na missa pagamos os medos, e na noite em que o frio nos visita, estendemos lenha para que a manhã tenha vontade de se compor. Racha-se o tempo neste cada vez mais seco rio, onde havia um palácio que moía algum do nosso suor. Há um forno que se acende de quando em vez.
Mas porque ficámos assim?
Triste deitar, igual no acordar, nunca diferente até o sol fugir. Terra que amámos e que tanto nos bate. Geada que nos queima os dedos, ao domingo na missa pagamos os medos, e na noite em que o frio nos visita, estendemos lenha para que a manhã tenha vontade de se compor. Racha-se o tempo neste cada vez mais seco rio, onde havia um palácio que moía algum do nosso suor. Há um forno que se acende de quando em vez.
Abraçam-se saudades que ainda não morreram.
2017set_aNTÓNIODEmIRANDA
Vila Chã
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