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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

CRÓNICAS DE VILA CHÃ (saudades que ainda não morreram)

Isto dantes era diferente.
Mas porque ficámos assim?
Triste deitar, igual no acordar, nunca diferente até o sol fugir. Terra que amámos e que tanto nos bate. Geada que nos queima os dedos, ao domingo na missa pagamos os medos, e na noite em que o frio nos visita, estendemos lenha para que a manhã tenha vontade de se compor. Racha-se o tempo neste cada vez mais seco rio, onde havia um palácio que moía algum do nosso suor. Há um forno que se acende de quando em vez.
Abraçam-se saudades que ainda não morreram.



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Vila Chã

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