Por vezes penso que a pele que tirei do meu corpo, não condizia com o fato das minhas ausências.
Estico sempre a corda ao máximo da minha pretensão. Doida mania nos tempos que tão depressa correm, e no meu eu desatento, salto galopes sem destino à vista. Irei como um cavalo louco, enredando um trote alucinado, desobedecendo à intermitência dos semáforos. Solto a sela ao som de um pasodoble, memória de uma velha infância. Que sonhos vivi nesta recordação. Tento agora apagar nódoas, para as enterrar num talhão que ninguém visita. Nunca entreguei a glória ao inimigo. Castigava-a na forja com golpes precisos que martelavam os meus desejos.
Confio no tempo.
Só até ele não me roubar aquilo de que mais gosto.
Estico sempre a corda ao máximo da minha pretensão. Doida mania nos tempos que tão depressa correm, e no meu eu desatento, salto galopes sem destino à vista. Irei como um cavalo louco, enredando um trote alucinado, desobedecendo à intermitência dos semáforos. Solto a sela ao som de um pasodoble, memória de uma velha infância. Que sonhos vivi nesta recordação. Tento agora apagar nódoas, para as enterrar num talhão que ninguém visita. Nunca entreguei a glória ao inimigo. Castigava-a na forja com golpes precisos que martelavam os meus desejos.
Confio no tempo.
Só até ele não me roubar aquilo de que mais gosto.
2017set_aNTÓNIODEmIRANDA
Vila Chã
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