Pesquisar neste blogue

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

NÃO TENHO SEMPRE OS DIAS DO MEU LADO

O que de mim,
 já meu não é,
repousa agora encerado,
na doce hora que fecha o caminho.
Não tenho sempre os dias do meu lado,
e nos desencontros que vamos dividindo,
tentámos fingir um entendimento,
que mantenha a ilusão
de nos suportarmos.
Trocámos de ratoeiras,
dispomos os cartuchos por ordem alfabética,
e colocámos com toda a pressa,
os nomes no último lugar da fila.
Claro,
que sabemos de cor
este bluff tantas vezes ensaiado.




2017set_aNTÓNIODEmIRANDA



Vila Chã

Sem comentários:

Enviar um comentário