Compreendes o que quero dizer?
Tempo, tu o amigo ardiloso que nesta canseira funesta, roubas como se não fosse vontade tua, o pouco que de mim resta.
É verdade que nem sempre acreditámos nas nossas ilusões. Mas eu pensava que não era tão inocente, e de ti esperava qualquer coisa de decente. Nunca coubemos nesta história e perdemos o mundo de costas voltadas, entretidos nos duelos previamente sincronizados. Desconfiados espalhámos um olhar comprado nos saldos da tola conveniência. Douramos a paciência com a pílula do fingir que qualquer coisa podia ter sido.
O mundo é o lugar perfeito para dizer, que quase sempre nunca, ele presta.2017set_aNTÓNIODEmIRANDA
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