Um dia o velho castanheiro farto das
cicatrizes das juras do ardente amor
ressuscitará na encruzilhada da desilusão.
E o algo profundo que sangra na
soma da idade
nada poderá saber das mentiras
roubadas ao ramalhete da tristeza
(pago às escondidas na luz vermelha
do albergue das lamentações).
Asas de fel à deriva seguem o voar
para o habitual teleguiado destino.
Quem me dera que o arco-íris nunca
enferrujasse.
,2024Jul_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
Sem comentários:
Enviar um comentário