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domingo, 18 de agosto de 2024

QUEM ME DERA QUE O ARCO-ÍRIS NUNCA ENFERRUJASSE

 


Um dia o velho castanheiro farto das 
cicatrizes das juras do ardente amor 
ressuscitará na encruzilhada da desilusão.
E o algo profundo que sangra na 
soma da idade 
nada poderá saber das mentiras 
roubadas ao ramalhete da tristeza 
(pago às escondidas na luz vermelha 
do albergue das lamentações). 
Asas de fel à deriva seguem o voar 
para o habitual teleguiado destino.

Quem me dera que o arco-íris nunca 
enferrujasse. 





,2024Jul_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com

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