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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

RAPOSA VELHA

Tenho-te debaixo do meu olhar,
ideia entontecida
no mais amargoso despertar.
E,
olha,
que isto não é fácil.
O cair das folhas já me molha
o horizonte,
e os sonhos demasiadamente repetidos,
enfadam o meu ousar.
Não tento trocar de pele
diante do teu olhar furioso.
Raposa velha que agora és,
procuras sangue novo
 para o desenvolvimento da precaridade.

 
,2017nov_aNTÓNIODEmIRANDA
 

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