Pousado nos olhos do poeta, abraço palavras para colar no velho caderno que guarda a viagem que ainda não escrevi.
Alegra-me este sentir não sofrido, que esconde no outro lado, um diário tão secreto, que dele nada sei.
Nunca olho direito para o caminho estreito, e, neste trajeito, muitas vezes sem jeito, penso nos voos fora do tapete. Encomendo coordenadas fora do radar que tanto me aborrece.
Fico nos olhos do poeta, encolho as dúvidas e separo o trigo do joio, para não o cansar.
A poesia não tem idade, mas a memória do seu peso, deixa sempre marcas.
Alegra-me este sentir não sofrido, que esconde no outro lado, um diário tão secreto, que dele nada sei.
Nunca olho direito para o caminho estreito, e, neste trajeito, muitas vezes sem jeito, penso nos voos fora do tapete. Encomendo coordenadas fora do radar que tanto me aborrece.
Fico nos olhos do poeta, encolho as dúvidas e separo o trigo do joio, para não o cansar.
A poesia não tem idade, mas a memória do seu peso, deixa sempre marcas.
,2017nov_aNTÓNIODEmIRANDA
Sem comentários:
Enviar um comentário