Às
vezes o tempo é duro para comigo por mais que lhe diga que não
admito abusos de confiança. Ele pula e avança, exagera na confiança
como se fossemos velhos conhecidos. Açoito-lhe a memória, já não
vou na sua história e espremo-lhe o desejo como se fosse a última
dose.
Isto
sou eu a fingir.
Ele
só quer brincar,e eu que ainda nada sei deste jogo, logo caio no
logro do seu modo louco de dizer que desta vez não me engana.
Ofereço-lhe
o cachecol, ele finge que morde o anzol, eu visto o lençol e
escondo-me na cama.
Amanhã
será um jogo diferente?
,2017jan_aNTÓNIODEmIRANDA
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