Faltam flores neste bouquet!
Até à última instância do fogo que nos corroeu, há que justificar o fôlego do encontro desajustado com memórias de inquietude só para queimar incensos.
Que rosa nos paríu a traição dos desejos nesta procissão de rostos circuncidados?
Faltam asas nestes mensageiros!
Sorrisos abados nesta fome de todo o sempre lavrada nas palavras com estrofes inconstantes, que vestem a nudez dos sonos fora de órbita.
Trovões dourados que nos assolam as madrugadas com festas privadas onde é bem vinda a indecência.Que noite saíu dentro de nós para fazer arder todas estas feridas com que ilustramos a urgência? Lambemos a realidade com sacrilégios temperados na lenta combustão que nos torra o desgosto perpétuo. E o que fazer dos sonhos escondidos nas capas dos livros atarefados nos rodapés desta penitência? Invadirei o amor para o fingir no nível exacto tão-só para confirmar todas as condições da memória. Só vale a pena correr atrás da fantasia quando esta não afoga a ambição.
Contrições repetidas lágrimas de fino trato da Petra, sacudir a égua do capote, lustrar a desculpa esfarrapada da falta de sorte, mendigar com toda a fé, invejar sem olhar a quem soletra versos para empalhar palavras e afixar carimbos da mais triste miséria.
Podia ser pior... a comiseração habitual dos infelizes!
Nada posso oferecer a este peditório.
Faltam loucuras neste bouquet!
E ele sabe a maneira como gosto quando estou disposto a concordar com a falta de comparência da sua beleza.
Continuarei um mero absentista do 7º dia.
,2017jan_aNTÓNIODEmIRANDA
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