Qualquer
coisa que diga não quero que tenha o sabor da cantiga que
constantemente ouço entoar. Estou
cansado deste bater dos ponteiros que cilindram as horas vestidas de
todos os significados. Excedo-me
nas cordas da minha guitarra com
a afinação que agora pretendo.
Os
olhos desenham palavras que não sei escrever e
o meu pensar é um realejo com notas do tempo da
chuva.
Amoleço
as ideias para um sono almejado que
me acompanhe até voltar a ser meu. Abro
a garrafa das possibilidades apetecíveis de um só trago bebo toda esta esperança.
Amanhã
terá de ser tudo diferente.
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