Eu
e a Diane Di Prima
Num
quarto escuro
E
com a televisão apagada.
Não
me lembro!
Será
que foi mentira?
Queimámos
artifícios de poemas,
e
com a ajuda das barbas do Allen,
escalámos
uma parede do Chelsea Hotel.
Lá
para os lados de Brooklyn,
Timothy
Leary procurava fósforos ungidos,
para
aquecer a neve que lhe fugia dos pés.
Em
Central Park,
esquilos
simpáticos ofereciam rugas do velho jazz,
embrulhadas
em papel de amendoim.
O
sol acordou tarde naquele dia.
Tinha
estado numa jam com Charlie Parker.
Eu
e a Diane Di Prima
Num
quarto escuro.
Há
invenções
que
me permitem
o
sonho.
,2017mai,aNTÓNIODEmIRANDA
Sem comentários:
Enviar um comentário