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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

O ÚNICO CAMINHO

Tinhas na boca o amargo
com o mais acre-doce sabor
da amor(a) ressequida.
Eram as tardes apressadas
que discutiam entre si a nossa entrega,
enquanto mãos que já não eram as nossas,
tocavam peles também ausentes.
Meu amor não sei em que barco fingiste
que a nossa ausência era coisa passageira.
É certo que existem faróis perdidos
por não os termos avisado do nosso naufrágio.
Vais para longe porque não me conheces.
E esse é o único caminho
que me trás o teu encontro.



2016,09aNTÓNIODEmIRANDA


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