Amarro a noite nos passos que me afastam e ilustro
votos de pesar para conseguir pensar na lembrança.
Atiro ao vento todas as memórias que me pintam a ideia
Atiro ao vento todas as memórias que me pintam a ideia
e conforto este sentimento dando migalhas ao meu amigo Heitor
um pombo tristonho e coxo que mal me vê na varanda
apressa o voo estritamente necessário para se fazer notar.
Claro que ele não sabe que se chama Heitor
e simpaticamente duvida que eu sou o Miranda.
Continuámos assim.
Amigos como dantes.
Porque a amizade nunca terá nomes marcados.
Às vezes falho este conceito mas nunca perco o respeito.
Sem comentários:
Enviar um comentário