Pesquisar neste blogue

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

NUM ME QUILLHES PÁ

É preciso beber
Molhar as palavras
Verter águas
e fazer todas as promessas sem intenção.
Entregar as rolhas
(em razoável estado de conservação)
, roubadas nas reuniões dos bebedores
de fragâncias não permitidas.
Num me quillhes pá!


 Francisco nunca soube andar de trotinete.
Buñuel não consegue alterar o guião deste filme
e Brando sentado na cadeira de realizador,
tem os auscultadores entupidos,
e lê surpreendido notícias preocupadas
de uma actividade biológica lá para os lados de
Woundeed Knee.
Óscar fareja furiosamente um cogumelo glorioso.
Tornemos esta história interessante.
Há que trocar de máquina de escrever.
Do oeste nada de novo.
E já poucos, na verdade muito poucos,
poderão constatar esta verdade.




2016,10aNTÓNIODEmIRANDA



Sem comentários:

Enviar um comentário