Largos
dias têm os anos que não nos respeitam. Há um mal prognatamente
mandibular espalhando resíduos inconsequentes como se a amostra
fosse verdadeira. Sintonizamos a frequência julgada indicada rodando
potenciómetros surpreendidos com a nossa impaciência para a atrofia
periférica que não estava no programa. Mudámos de canal como se
isso fosse opção e desiludidos desligámos a box maldizendo o seu
aluguer. Isto não interessa metemos à pressa esta ideia para compor
a empada recheada com a nossa ignorância. Largos anos nunca têm
todos os dias. Não passam de uma crónica aler4gia? com suposições
tão banais que nem o medo confortam. Logo tentámos a ousadia com
premissas tão fingidas que só conseguem alcançar a nula hipótese
da nossa pretensa existência. Parados, corremos muito e mesmo assim
incomodámos o descanço. O cansaço não nos leva a lado nenhum.
,2016,05.aNTÓNIODEmIRANDA
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