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quinta-feira, 18 de maio de 2023

A TESOURA DO EDWARD

 


É possível que tenha cortado a carne 
em corações mal passados, 
forrados com a velha pele golpeada.

Mas não tinha na mão a tesoura do Edward.

Cerzi poemas sem dedal, 
e os dedos tingidos de vermelho,
ponteavam as palavras
na velha folha cansada.
Ilustrei cenários
com ousadias de mim,
no livro que não encontro.

A poesia nunca descansa em paz.


,2017nov_aNTÓNIODEmIRANDA


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