na desordem das palavras
que escorrem dos livros.
É aqui que falo,
que combino a fuga,
para as asas que me podem salvar.
É aqui, neste silêncio vomitado,
que calco todas as tonalidades do nojo,
que pretende lavar a minha indignação.
É aqui, que decoro labirintos,
desenho os cenários da contradição,
e, morro na impossibilidade,
habitualmente tentada.
É aqui, neste alforge desabitado,
que debito soluços,
que,
pensei,
já não me pertenciam.
É aqui,
que retiro da vida,
a senha da espera.
,2019nov,10_aNTÓNIODEmIRANDA
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