Ó vida,
sempre maior do que o desejo.
Porque não paras,
neste meu restar,
de parar de repente,
o meu pensamento?
Quedo-me aninhado,
no canto de todos os medos,
que só me deixam falar,
com as aranhas fartas da minha teia.
Ó vida,
maior que o momento
escondido nestas entranhas,
sujas todos os segredos,
que pintam cores,
que só querem fugir de ti.
2018Mar_aNTÓNIODEmIRANDA
Sem comentários:
Enviar um comentário