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domingo, 8 de abril de 2018

ATÉ AMANHÃ, SE EU PUDER

Muitas vezes aquilo que aconteceu, foi um momento que nunca desejámos, e nas arestas mal limadas, a dor que nos encharca os ossos, poderá ser uma lâmina com dentes pacíficos, que nos encaminha para o sono, do amanhã que queremos não traiçoeiro. Depositámos no cofre dos sonhos possíveis, a impossibilidade de uma alternativa, minimente credível.
Boa noite, digo por vezes, às damas que se escondem no meu pijama.
Deito-me, apagando preocupações que não quero lembrar.
Até amanhã, se eu puder…


2018Mar_aNTÓNIODEmIRANDA

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