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domingo, 8 de abril de 2018

AQUELAS TARDES DE DOMINGO

Nenhuma esperança neste estendal de ossos, regados no perfume dos malmequeres ressequidos, como se fossem memórias fora do tempo.
Fugas conseguidas, agora escondidas dos maus olhados, ornamentam sacadas só com vista para certos sepulcros.
E no passeio daquelas tardes de domingo, baloiçavam ancas esperando gemidos atrevidos.
Beijos dados no escuro do cinema, só para condizer com o écran.
As mãos guardavam as carícias até á próxima matiné.
2018Mar_aNTÓNIODEmIRANDA

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