Cumprimento infecciosamente aqueles que mentem quando dizem que gostam de mim. Idolatro defeituosamente a sua inabalável falta de coerência. Não esqueço, evidentemente, a falsa ideia de pensarem que alguma vez os considerei. Mas a vaga opinião é um fruto apodrecido, a presunção uma maçã doente, e, neste caso, o sorriso sem alma, só tem cabimento no cesto da ignorância. Lamento assiduamente o elogio da nefasta conveniência, lavrado na praia da babugem. Encarecidamente, o meu ego, amigo sempre presente, nas circunstâncias a mim inerentes, agradece. Conheço demasiada gente que nem sequer entra na lei do funil. São um lixo sem reciclagem possível.
2018Mar_aNTÓNIODEmIRANDA
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