Gostaria que as coisas, as importantes e aquelas com alguma importância, ferissem palavras com a devida relevância. Mas a importância, a importante importância, não passa de uma singela homenagem àquilo que pensamos ser relevante. Mas, pensamos no resto, aquilo a que não damos importância, o arquivo que escoa a memória, que de tanto incómodo causado, relegamos para a vaga ideia. A vaga ideia, torna-se assim o refúgio que ilustramos com páginas de ingénua conveniência, adoçando-a com açúcar mascavado, longe das formigas curiosas, sempre prontas para invadir este triste engano. Aqui a ilusão é o nosso sem abrigo que sorrateiramente escondemos para que ninguém descubra o enredo tecido.
Para que o perigo não apareça, só contamos este segredo, deitados no divã , atentamente escutados pelo nosso consultor ginecológico.
Ele, amigo fiel, depois do discreto pagamento, promete-nos que a recepcionista, embalada em meias de rede, púbis aparada e bigode rarefeito, nada irá contar à sua mamã.
Sacode um olhar preocupado.
Já está atrasado.
A carrinha do hospício espera-o para o acompanhar à sessão habitual.
Para que o perigo não apareça, só contamos este segredo, deitados no divã , atentamente escutados pelo nosso consultor ginecológico.
Ele, amigo fiel, depois do discreto pagamento, promete-nos que a recepcionista, embalada em meias de rede, púbis aparada e bigode rarefeito, nada irá contar à sua mamã.
Sacode um olhar preocupado.
Já está atrasado.
A carrinha do hospício espera-o para o acompanhar à sessão habitual.
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