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terça-feira, 9 de agosto de 2016

IRRITA-ME A TUA VOZ DE FOLHETA

Não quero que entendas
   aquilo que julgas perceber.
    Deixa-te levar no sabor da pizza,
      não endireites a torre,
        nem trinques os matraquilhos.
Irrita-me a tua voz de folheta.
     Prometo agora,
       que não voltarei a falar dos poetas
         indiferentes à tua ignorância.
Mantém o Ipod ligado
  e essa ondulada estupidez
     com que num topless social
pensas pinar
com um príncipe
    a quem não tens dinheiro
para pagar.
   Mostras um bronzeado das Caraíbas,
made in Cova do Vapor.
      O assador de frangos
da piça na brasa,
      tem uma tez igual à tua.
         Para a próxima, não te enganes.
               Muda de pila.


2016,08aNTÓNIODEmIRANDA

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