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domingo, 28 de julho de 2024

SORRISOS DA ESPERANÇA

 



Morrer agarrado à despedida no frio 
do viaduto. 
Sou um som calado infectado pelo belo, 
viajando através dos olhos do medo 
escondido na alma falida, 
sempre a condizer com os altos índices 
do colesterol. 
Onde pára a Rosuvastatina?
Já não consigo esconder-me no suor da pele, 
(onde emborco ternuras de whiskey), 
com o desejo tolhido antes de a ti chegar. 
Todos me enganam quando dizem 
que encontraram a chama. 
Há dias assim! 
Até a puta da morte deixa de nos respeitar. 
[Quando os deuses choram 
é porque não conseguem brincar]. 

Larguei os sorrisos da esperança.

(Não me lembro onde os esqueci). 

Doces sonhos no meu bolso 
Agasalham a flor 
Que colhi na lixeira.





,2024Jun_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com

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