Morrer agarrado à despedida no frio
do viaduto.
Sou um som calado infectado pelo belo,
Sou um som calado infectado pelo belo,
viajando através dos olhos do medo
escondido na alma falida,
sempre a condizer com os altos índices
do colesterol.
Onde pára a Rosuvastatina?
Já não consigo esconder-me no suor da pele,
Onde pára a Rosuvastatina?
Já não consigo esconder-me no suor da pele,
(onde emborco ternuras de whiskey),
com o desejo tolhido antes de a ti chegar.
Todos me enganam quando dizem
que encontraram a chama.
Há dias assim!
Até a puta da morte deixa de nos respeitar.
[Quando os deuses choram
Há dias assim!
Até a puta da morte deixa de nos respeitar.
[Quando os deuses choram
é porque não conseguem brincar].
Larguei os sorrisos da esperança.
(Não me lembro onde os esqueci).
Doces sonhos no meu bolso
Agasalham a flor
Que colhi na lixeira.
,2024Jun_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
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