Quem dera libertar-me deste dorido desempenho
(sonhara eu até então),
ignorado o plágio que a vida malfadou.
E agora, confortando os calos da velhice,
(sonhara eu até então),
ignorado o plágio que a vida malfadou.
E agora, confortando os calos da velhice,
ouso no apressado fingimento,
anunciar o código genético da coragem
anunciar o código genético da coragem
porque muitas vezes duvidamos do seu falar.
O tempo raspa na pele o que nos resta,
O tempo raspa na pele o que nos resta,
e, apesar da ilusão entregue
não disfarça a penúria das veias encarquilhadas.
E na ardósia da esperança
a diferença vai-se esfumando
na maratona das contrariedades.
Mais longe do que o céu,
a caixa geral da ansiedade dos anjos,
(drasticamente imbatível)
envia a alma em pedaços
numa anónima entidade.
(referência e montante indicados)
Lavo a raiva no alguidar do tempo sujo.
Porque não estrear-me nos confins da moralidade
antes que a morte acorde?
,2024Jun_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
não disfarça a penúria das veias encarquilhadas.
E na ardósia da esperança
a diferença vai-se esfumando
na maratona das contrariedades.
Mais longe do que o céu,
a caixa geral da ansiedade dos anjos,
(drasticamente imbatível)
envia a alma em pedaços
numa anónima entidade.
(referência e montante indicados)
Lavo a raiva no alguidar do tempo sujo.
Porque não estrear-me nos confins da moralidade
antes que a morte acorde?
,2024Jun_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
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