Pesquisar neste blogue
quarta-feira, 3 de dezembro de 2025
COSTUMAVA SER MINHA, ESTA MANIA POR VEZES HÁBIL DE EVITAR SONHOS
Santa misericórdia dos urinóis,
não me deixes fugir das tentações.
Embrulha - me só nos pecados
leva os sonhos para além do céu.
Diz qualquer coisa que me tire deste
Pinta aquele sorriso, que leva o convite
para o banquete das iguarias imponentes.
Ajuda - me a sair deste grito.
Costumava ser minha,
esta mania por vezes hábil de evitar
O TEMPO PASSA, A MERDA ACONTECE
2025DezaNTÓNIODEmiRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
SANGRO EMOÇÕES PARA ASSASSINAR IDEIAS COM PALAVRAS
Vivemos o tempo em que
se ousa dizer poeta.
E o verdadeiro poeta,
no desconsolo de tanta palermice,
morre à pressa
antes que chegue a chalaça
do reino da chatice.
E não há procedimento estético
(afinal aquilo que o poeta tanto
2025DezaNTÓNIODEmiRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
terça-feira, 2 de dezembro de 2025
MANCEBO
Encostado na esquina, ouço partir os olhos vazios, neste passar do tempo, que teimam em dizer que perdi. Mas eu continuo a acender este fogo, como se fosse um cantor de uma banda de rock`n`roll, onde nunca toquei. Poderia contar outras histórias, se o blush na minha face, não mostrasse que isso não passa de uma mentira. És doce como aquela canção que já não me espera. Continuo longe desse sapateado, ensaiado na escala do baixo, que amorosamente quer levantar o chão que me insulta. Por vezes, tudo me parece tão difícil, malgrado as desculpas de ocasiões mal desagravadas. Tenho saudades das velhas lojas, onde muitas vezes entrei para nada comprar, apesar das boas intenções. Os velhos amigos continuam comigo, mitigando a recordação das gajas que não chegamos a comer. Era só um supor malandro, que enchia uma pose com que fingíamos vender a alma. Estamos aqui, como provam estas gargalhadas emolduradas nos cabelos brancos, que só nos fazem sorrir. Naquelas noites tocadas nos jardins, fomos os mais felizes astronautas. Nas ondas do medo, iluminadas pelos faróis dos carros da polícia, enfeitávamos em segredo a nossa diferença. E no quarto das paredes sem sonho, adiávamos o sono, com todo o pavor da farda que nos esperava. Nunca perdemos a cabeça neste horizonte selvagem, ainda que as notícias dos amigos mais velhos deixassem de ser escritas. A lua sonhava então, com cores bonitas, o pequeno-almoço era animado com ácidos sem estricnina, e lá fora, a realidade mentirosa, felizmente não estranhava esta mania. Acariciava os anjos no duche, e compreendia que o seu olhar, só procurava o amor, num abraço que nunca ignorei. Entregavam-me sempre uma fotografia, com uma nuvem que tentava agarrar todas as coisas que fugiram do meu caminho, quando deus não estava feliz com a minha aparição, nas manhãs do ódio que tanto me sujava. Olhos sem luz, sorrisos maltratados, assaltavam a minha cabeça, neste princípio da procura de uma só escada divertida.
poemanaalgibeira.blogspot.com
MARÉS MORTAS
A
Amar-e-ar
Pelas
Paredes.
&
Marés
Mortas
Não
Me
Tiram
Dos
Rodapés.
,2017out_aNTÓNIODEmIRANDA
INCONTINÊNCIA ERVANÁRIA
Nunca me abandones
Continuarei
a enrolar-te
com toda a fé
que prometi
na última
tentação
domingo, 30 de novembro de 2025
TATAMI
Também faço deslocações a hotéis
e motéis com marcação prévia.
Faço tudo que quiser.
Venha passar bons momentos comigo.
Um encontro memorável
Alta carga eléctrica.
Por ser casado
Venha relaxar debaixo do chão.
Recebo com todos os luxos
numa urna
,2018jan_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
VEM MEU ANJO!
Tenho um poema pintado com palavras,
Iremos por fim,
Chega com a pressa do momento dissonante,
Vem, meu anjo!
Procuraremos um lugar digno da tua mentira,
Somos um contra o outro,
Vem, meu anjo!
Escorrega devagar dessa nuvem
Estou à tua espera!
Já é tempo
de nos conhecermos.
sábado, 29 de novembro de 2025
AMOLADOR - Senhor Ferrer. O meu amigo.
SABES QUEM ÉS!
sexta-feira, 28 de novembro de 2025
MEMÓRIA DA GUERRA EM JULHO - Ruy Duarte de Carvalho (1941-2010)
quarta-feira, 26 de novembro de 2025
Natal...
SONHO - TE
Sonho - te
Dentro - de - mim
Como
Se
A
V e r d a d e
Fosse
Esse
Momento
poemanaalgibeira.blogspot.com
terça-feira, 25 de novembro de 2025
segunda-feira, 24 de novembro de 2025
O PRESIDENTE ENGANOU-SE OUTRA VEZ NO COMPRIMIDO...
O mundo é (im) perfeito
A crise é (im) perfeita
A Inflação não tem defeito
O desemprego urra de tanta (im) perfeição
A miséria é (im) perfeita
A fome é (im) perfeita
A guerra é (im) perfeita
A injustiça é (im) perfeita
A infâmia é (im) perfeita
O Governo é (im) perfeito
Até Deus (mesmo quando não está ocupado) é (im) perfeito
A loucura é (im) perfeita
A pandemia é (im) perfeita
A vacina é (im) perfeita
A ganância é (im) perfeita
A inveja é (im) perfeita
A estupidez então nem é bom falar…
é um fartar de (im) perfeição.
O desespero é (im) perfeito
A solidão é (im) perfeita
A ignorância?
Bem, a ignorância é a coisa mais (im) perfeita,
depois do naufrágio da arca do Noé!
Eu próprio afirmo que ainda bem que não sou
PERFEITO.
,2022Nov_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
SEMENTES APODRECIDAS
rezam poemas sem ninguém para os entregar.
Escondem na sarjeta, desgostos malvados,
distribuídos na novena do entardecer amolecido.
Varrem do céu, as luas da solidão,
e, já nada esperam
dos ruídos dos cinzentos subúrbios.
Pedem-lhes para acreditarem no amanhecer
que confortará
a violência com que sempre se deitam.
Fingem pintar o azul do nó que aperta a vida,
e, sacodem na corda bamba, um choro rouco.
Mais de mil amantes,
enterram sementes apodrecidas
na terra da esperança mentirosa.
Destroçados,
procuram um sangue não santificado,
um único abraço,
mesmo que finja a verdade.
,2019nov,10_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
O ACONCHEGO DA NOITE MALDOSA
estava escrito naquela esperança.
Inchou a taça das agonias com a vontade restante.
Caminhou para o céu como se a estrada existisse.
Deitou-se na cama da poeira,
escutou o sino com os berros dos últimos pássaros.
Embrulhou-se no cartão
para o aconchego da noite maldosa.
Não tenho lugar para ti,
disse mais uma vez,
o raiar do dia.
poemanaalgibeira.blogspot.com
domingo, 23 de novembro de 2025
ORA PRO NOBIS_2019
Pegou no pão
e multiplicou-o por 12
migalhas.
Os que tinham fome,
não acharam piada.
poemanaalgibeira.blogspot.com
A FERRUGEM NUNCA DORME
sábado, 22 de novembro de 2025
BEAT (Com um abraço para o Miguel Martins) - 56! Parabéns.
O SUAVE DESPIR DO DESEJO
(Tem destes percalços a ivaginação).
E eu, atento,
a esse húmido tormento,
acariciava o suave despir do desejo.
As coisas são como são,
rezam os moucos gemidos.
E eu sei que os abraços que faltaram
da mais reles hipocrisia.
Os abençoados,
E descem a Alameda da glória,
açoitando perfumes retardados
perante o embaraço
Deus é grande!
Dizem os devotos.
Tal grandeza só me entristece...
2025No_aNTÓNIODEmiRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
SOPROS DA IDADE DO SILÊNCIO
Numa sessão privada
Sem palmas para incomodar.
Alguém,
Sempre mais do que aquilo
Que não conseguimos ser,
Recita no dó mais magoado
O acorde da nossa
Corre o tempo
No sentido covardemente ilustrado
Ao encontro da interminável
Da humanidade.
2025Out_aNTÓNIODEmiRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
sexta-feira, 21 de novembro de 2025
AQUI NÃO HÁ ESTRANHOS
quinta-feira, 20 de novembro de 2025
A PONTUALIDADE DA TUA AUSÊNCIA JÁ NÃO ME SURPREENDE
e a fragância que lhe ofereci
também não está disponível.
O fascínio mora ao lado.
Assim está escrito na cicatriz da mágoa.
Vai sem voltar
este secreto desejo
de teimosamente ainda te sonhar.
,2023Nov9_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
quarta-feira, 19 de novembro de 2025
terça-feira, 18 de novembro de 2025
SE SEQUER ME RECORDASSE
se sequer me recordasse,
de uma só hora que de mim fugiu.
Não percebo o tardar deste acontecer,
neste jeito de morrer, pejado de fantasmas,
apedrejados no desespero da avenida
das estátuas apodrecidas.
Alguém que habite a solidão
continuará a não incomodar
a nojenta consciência da realidade.
Veias com o sangue de todas as cores
tentam adormecer histórias com um conveniente final feliz.
Esta é a noite do entrudo de plástico,
das máscaras do perturbador sentido,
sem nada para disfarçar.
Será esta a vez da próxima investida
da despedida anunciada?
Leva-me daqui logo que te lembres,
embrulha-me no teu olhar,
não me escondas num canteiro sombrio
porque eu perco - me com assídua facilidade.
Cuida de mim quando puderes,
mesmo que o desespero que cobre a minha pele,
nunca tenha tocado a tua indiferença.
ENTRETANTO…
para a minha morte não o incomodar
voei o mais alto que quis
como pássaro desenhado
na nuvem por mim pintada
no meu próprio tempo
de saudade ausente
de ficção inventada
de sorrisos fintados
de caminhos solitários
de moradas artificiais.
Invejei a morte
mas nunca reneguei o seu convite.
Algum dia encontrarei
o que está dentro de mim…
O paraíso só acontece uma vez.
Entretanto…
Alguém me observa
Exibindo alegremente
A embalagem dos comprimidos da minha mãe.
IMC (Índice de Massa Corporal)
Quando ela me parte os braços
eu fico com uns inchaços
feridos até mais não.
Já não posso tocá-la com abraços,
beijá-la com inTEnSÃO.
poemanaalgibeira.blogspot.com
FREE LIKE A SHOT FROM MY GUN
D e r a m - l h e
u m
t i r o n o r e t r a t o
M o r r e u
s e m
d a r p o r i s s o
poemanaalgibeira.blogspot.com
segunda-feira, 17 de novembro de 2025
EM PICADILLY CIRCUS, PODIA TER SIDO ASSIM
onde sorrisos de pássaros
acendem cachimbos com misturas
E goteja palavras
só entendidas por
Escorrem ácidos
de taças lacrimosas
que tornam brandos todos os
E os versos felizes
andam ao colo dos anjos
abraçando assim
Poderia ter acontecido
domingo, 16 de novembro de 2025
SEC`ADEGAS _O HÁLITO SALGADO
A pele estica-se fora da dor,
fugindo do sangue atropelado
pela lama da vida.
Tenho na mão
o hálito salgado
dos tempos morridos
desta espera constante.
Não posso pedir ajuda
a esta importância que me julga,
neste cambalear
com que embalo o meu vazio,
pensando iluminar as agruras
onde tanto me desanimei.
Estendo sorrisos
como se a eles alguém acenasse
e assim me envolvo em bolhas de cotão.
Vou passando em todas as ruas
como a areia do deserto
que sobrevive à falta da mais pequena ternura.
Chego sempre cansado
demasiado cansado
carregando o peso da minha ausência.
Descalço o olhar
escondo o desejo
alisando a memória
nas ilustrações esbranquiçadas
da minha ilusão.
Infinito é o bocejar do meu passado
feito com o polimento das pedras
que me atiraram.
Continuo apartado.
...depois de todo este tempo.
poemanaalgibeira.blogspot.com
sábado, 15 de novembro de 2025
quarta-feira, 12 de novembro de 2025
AQUI, NÃO É LUGAR NENHUM
ENTÃO QUERES SER UM ESCRITOR? CHARLES BUKOWSKI
se não sai de ti a explodir
apesar de tudo,
não o faças.
a menos que saia sem perguntar do teu
coração, da tua cabeça, da tua boca
das tuas entranhas,
não o faças.
se tens que estar horas sentado
a olhar para um ecrã de computador
ou curvado sobre a tua
máquina de escrever
procurando as palavras,
não o faças.
se o fazes por dinheiro ou
fama,
não o faças.
se o fazes para teres
mulheres na tua cama,
não o faças.
se tens que te sentar e
reescrever uma e outra vez,
não o faças.
se dá trabalho só pensar em fazê-lo,
não o faças.
se tentas escrever como outros escreveram,
não o faças.
se tens que esperar para que saia de ti
a gritar,
então espera pacientemente.
se nunca sair de ti a gritar,
faz outra coisa.
se tens que o ler primeiro à tua mulher
ou namorada ou namorado
ou pais ou a quem quer que seja,
não estás preparado.
não sejas como muitos escritores,
não sejas como milhares de
pessoas que se consideram escritores,
não sejas chato nem aborrecido e
pedante, não te consumas com auto-
— devoção.
as bibliotecas de todo o mundo têm
bocejado até
adormecer
com os da tua espécie.
não sejas mais um.
não o faças.
a menos que saia da
tua alma como um míssil,
a menos que o estar parado
te leve à loucura ou
ao suicídio ou homicídio,
não o faças.
a menos que o sol dentro de ti
te queime as tripas,
não o faças.
quando chegar mesmo a altura,
e se foste escolhido,
vai acontecer
por si só e continuará a acontecer
até que tu morras ou morra em ti.
não há outra alternativa.
e nunca houve.
(Tradução: Manuel A. Domingos)
A MINHA SOLIDÃO NEM SEMPRE É TRISTE
terça-feira, 11 de novembro de 2025
A VIDA POR VEZES É UMA ÁRDUA TAREFA
Anomalias trôpegas com certificação acidental
mordem-me os calcanhares
e Aquiles fica desesperado.
A estrada sem gps é aquela que mais nos ensina.
Assisto deitado no trapézio à ondulação
das inércias que me ferem.
Seria mais fácil elucidar a posição nada serena
dos pontos cardeais, mas não estou para aí virado.
Não me cativam as questões religiosas.
Nunca tive ninguém à espera
nas insinuações mais atrevidas
e confesso que daí tirei todas as vantagens.
A vida por vezes é uma árdua tarefa.
Erguer taças vazias ou cheias não é fácil.
Mais duro é pensar
que às vezes nem isso conseguimos.
Cantar a mesma canção sempre de maneira igual
não passa de uma simpatia repetida.
O que a torna numa grande maçada.
2016,09aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
segunda-feira, 10 de novembro de 2025
SUSHI COM O MEU AMOR
enquanto noutras camas pensava
O abraço bolorento que pretendias entregar
ficava sempre próximo do engano que te oferecia
O teu sorriso chegava até à testa
e servia para disfarçar certas proeminências
Acordava sempre com a pressa habitual
No spa
a aromaterapia
já nada prometia
domingo, 9 de novembro de 2025
sábado, 8 de novembro de 2025
QUANDO O SANTO CAIU DO ANDOR
sexta-feira, 7 de novembro de 2025
LISBOA BLUES (15) ONDULANTE
Da avenida de Roma
E o olhar matreiro
Não sei se de puta Ou paneleiro
Como um anúncio digital
Que constantemente
Convidava: Não prove ...
Coma.
E o cigarro Colado aos lábios
Ejaculando o fumo perturbado
Que amestravas com gestos sábios
E as ancas a abanar O peito a espreitar
Mais um espelho para mirar
A carteira a pedir & como sempre
Há sempre um parvo.
Ondulante no néon perturbante
No passeio d`avenida
Já sei de cor O preço desse amor
Contigo já cantei Essa cantiga.
Nem mesmo O teu olhar com malícia
Com promessa de carícia faz-me hesitar
Hoje não, estou com pressa
Amanhã não, que não posso
Talvez nunca hei - de voltar.
Ondulante
Perturbante
Num néon hesitante
Talvez te visse num instante
Numa qualquer avenida ...
86ago._aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
quarta-feira, 5 de novembro de 2025
POESIA-ME
Já me basta o presente sem fundo
e um qualquer acaso sem caso que me preencha.
Talvez um anjo vagabundo me calque os ouvidos
sem as palavras certas
escritas na cortina
em forma de segredo.
Triste enredo voando na incerteza
como pássaro triste escurecendo o céu,
pintando a noite recolhida no ninho
que já não lhe pertence.
Não quero nada de profundo.
Nem sequer o poema onde tu já não cabes.
Talvez um momento sem efeitos secundários
nem princípios activos para a manutenção
do nível razoavelmente normal de colesterol.
Não quero nada de profundo.
Como se rezar antes de deitar
tingisse uma urgência
que também já não cabe em mim.
Poesia-me em lume brando
com o gume da chama violenta.
Poesia-me como se eu fosse o único poeta
que usa versos atados num punhal
onde ardem soluços em morte lenta.
Poesia-me
como se a poesia fosse sempre verdade.
poemanaalgibeira.blogspot.com
ATÉ QUE ALMA LAVE O CORPO ESCONDEREI ESTE SENTIMENTO PARA A MANHÃ FELIZ
Não duvides desta intenção,
Lembro-me de ti, sorrindo naquele acordeão
A luz curiosa desenhava poemas
Cansados, rezamos a oração
Até que o sonho lave o meu corpo,
Let it roll, baby, roll!
Let it roll, all night long!
Melides,2017,jul_aNTÓNIODEmIRANDA
AO DOMINGO NO CORETO
(já não falamos sobre isso)
Juntamo-nos ao domingo no coreto
dos auspícios malandros,
E,
Assim,
Ainda conseguimos trocar mentiras
poemanaalgibeira.blogspot.com
terça-feira, 4 de novembro de 2025
É ESTE O TEMPO
2017,jun_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
OLÍVIA
O bom pastor reza a deus
Era um dia especial.
A Olívia já não leva a mal.
Não era lá grande concubina.
Fugidia.
Matreira.
Esquisita.
Malina.
2018Mar_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com




.png)








