Mas do que eu gosto mesmo é do realejo do galego amolador que ao meu passar pergunta na sua gaita:
então não tem nada para afiar?
Tenho vergonha de lhe dizer, que poderia começar pela minha vida.
Damos 2 dedos de conversa e sempre prometemos que está para breve a hipótese de mastigar a empanada de bacalhau e saborear o tal xarro de tinto.
Os melros do jardim fazem uma breve pausa na sua azáfama, para assim ouvirem melhor a sua música.
Sentado na velha companheira, penteia no esmeril uma tesoura, cortando assim saudades da sua Galiza.
,2017jan_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com

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