Mais de mil amantes espalhados pelas ruas,
rezam poemas sem ninguém para os entregar.
Escondem na sarjeta, desgostos malvados,
distribuídos na novena do entardecer amolecido.
Varrem do céu, as luas da solidão,
e, já nada esperam
dos ruídos dos cinzentos subúrbios.
Pedem-lhes para acreditarem no amanhecer
que confortará
a violência com que sempre se deitam.
Fingem pintar o azul do nó que aperta a vida,
e, sacodem na corda bamba, um choro rouco.
Mais de mil amantes,
enterram sementes apodrecidas
na terra da esperança mentirosa.
Destroçados,
procuram um sangue não santificado,
um único abraço,
mesmo que finja a verdade.
rezam poemas sem ninguém para os entregar.
Escondem na sarjeta, desgostos malvados,
distribuídos na novena do entardecer amolecido.
Varrem do céu, as luas da solidão,
e, já nada esperam
dos ruídos dos cinzentos subúrbios.
Pedem-lhes para acreditarem no amanhecer
que confortará
a violência com que sempre se deitam.
Fingem pintar o azul do nó que aperta a vida,
e, sacodem na corda bamba, um choro rouco.
Mais de mil amantes,
enterram sementes apodrecidas
na terra da esperança mentirosa.
Destroçados,
procuram um sangue não santificado,
um único abraço,
mesmo que finja a verdade.
,2019nov,10_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
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