Não
ando por aí aos caídos,
mas
tenho noites que me trocam os passos
,
e acordo com ossos de galinha na cabeça.
Despejam
os meus olhos um sol vermelho,
que
não me lembra onde passei a última noite.
Pensei
que tudo iria dar certo desta vez
,
mas o napalm que saía do filme,
espalhava
lágrimas queimadas
que
fizeram a minha vergonha.
Não
consigo expulsar os monstros da almofada,
que
pensa sossegar um futuro sempre machucado.
Tudo
está errado nesta manhã.
Sei
pelo seu bafio,
que
me espera um acorde indecente.
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