e porque não nos lembramos,
convém admitir que os confluentes
das nossas conversas,
nem sempre conduziram
à convergência.
Somos descaradamente ocupados
na invenção da mentira conveniente, que às vezes fingimos ser boa gente, neste
aquário de putas carpideiras.
Alugamos o prazer que nos
atrai numa play station e se algum choro não nos agradar, há que o secar numa
lavandaria self-made-que-se-lixe.
Se não perdermos o talão,
ser-nos-ão entregues memórias encarquilhadas da nossa imbecilidade.
Aparentamos que gostamos de
nós.Sempre!
E isso é prova suficiente
para continuarmos desconfiados.
Claro!
Há sorrisos que nos ficam bem.
Sobretudo quando admitimos
que nada sabemos
daquilo que pensamos estar a falar.
2017,jun_aNTÓNIODEmIRANDA
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