escondidos no sorriso ocasional,
já só tenho este caminho
apedrejado com elogios tão inúteis,
há longo tempo perdidos
na salvação emocional.
Não conheço este lugar,
plantado com carícias plásticas
e toques que só magoam a ombreira
desta porta virada do avesso.
De volta os meus sonhos à casa,
cheia de embrulhos
e laços carunchosos
e uma qualquer distância
mais leve
que o presente que vejo fugir.
Pesada como o chumbo da minha canseira,
morrendo de qualquer maneira
triste e leda,
irmã dorida
de todas as madrugadas.
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