O bom pastor reza a deus
um pranto de chuva
para que no prado cresça a erva
que alimenta o rebanho.
Mesmo com os dedos lambuzados,
depois de ter comido a perna da olívia,
a sua ovelha de eleição,
nunca se esquece de agradecer
o tempero da refeição.
Era um dia especial.
A Olívia já não leva a mal.
Não era lá grande concubina.
Fugidia.
Matreira.
Esquisita.
Malina.
2018Mar_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
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