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sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

QUEIMAR DESGRAÇAS

 
Olhar triste neste acordar de sentido proibido. 
Um cálice de rosas vertidas na cor de sangue, 
para um céu que não me atende. 
Encontro o piano das teclas ensonadas 
que embalam as fantasias do caminho que não apanhei. 
Uma voz que não conheço, 
escreve que a esperança não deveria ter morrido desta maneira. 
Estou farto de abraçar candeeiros abandonados, 
e as mensagens que envio para nevoeiros confidentes, só me querem adormecer com ideias de plástico. 
Janela dorida, 
um sorriso como o teu, 
era o mundo que eu precisava. 
3 desdéns no bolso, 
1 bilhete para picar o futuro, 
um balançar não embaraçoso na corda bamba, 
um chuveiro de champanhe harmonioso, 
um tempo sem a vez de voltar atrás, 
um banho temperado  com soluços gotejados do teu sexo. 
Tudo é absurdo neste velório de aplausos.
Nada é importante desde que senti que a vontade fingia.


,2020Dez_aNTÓNIODEmIRANDA


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