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sábado, 2 de janeiro de 2021

POLLOCK

 

Costumava dirigir a minha disposição 
para telas não supersticiosas, 
até que encontrei o “Jackson Pollock” 
a fotocopiar os meus pincéis.
Embrulhei-o no cavalete depois de 3 salpicos, 
e pendurei a sua surpresa no lugar mais atrevido 
da galeria.
Fugi o mais rápido possível para os abraços 
dos “guardiães dos segredos”. 
Nada quero com os cordelinhos da fama. 
Por isso ofereci-lhe um “Moby Dick” 
como prova de um afecto inexorável.
Deixei a fortuna num banco que nunca frequentei.

,2020Dez_aNTÓNIODEmIRANDA





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